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Mourinho: “Porto é demasiado forte para a Liga Europa”

Mourinho diz que F. C. Porto “é demasiado forte para a Liga Europa”

2011-04-14

José Mourinho considera que “o F. C. Porto é demasiado forte” para a Liga Europa e manifesta-se contra a passagem de equipas eliminadas na “Champions” para a antiga Taça UEFA.

José Mourinho está também atento à carreira do Benfica e do Braga na Liga Europa, que esta noite têm a possibilidade de fazer história, apurando-se para as meias-finais da competição.

“Espero que sigam as três em frente”, disse José Mourinho, quarta-feira à noite, após a vitória, 1-0, em Londres, que apurou o Real Madrid para a meia-final da Liga dos Campeões, na qual vai defrontar o Barcelona.

José Mourinho considerou que “o F. C. Porto é uma equipa de nível de Champions, demasiado forte para a Liga Europa”, e mostrou-se contra a passagem para esta prova de conjuntos eliminados na Liga dos Campeões, como é o caso de Benfica e Braga.

“Uma equipa não devia jogar duas competições europeias na mesma época. Mas o Braga, com uma carreira espectacular, que na Champions também esteve espectacular, continua ao mesmo nível, disse Mourinho.

O Benfica “foi eliminado da Champions num grupo onde não o devia ter sido, mas agora também está bem”, argumento José Mourinho.

Cristiano Ronaldo, que marcou o golo da vitória do Real Madrid em Londres, frente ao Tottenham, desejou a passagem de Benfica, Braga e F. C. Porto às meias-finais da Liga Europa.

Ronaldo diz que segue o futebol português, “em especial o Sporting”, equipa pela qual tem “mais carinho” e considerou que “o F. C. Porto foi um justo campeão”.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Desporto/Interior.aspx?content_id=1830384

Entrevista d’a Bola a José Mourinho – 1ª parte (FC Porto)

31/12/2010 – A BOLA

Entrevista realizada pelo jornal “A Bola” ao técnico português José Mourinho.

«Ganhei muito em ter ido para o FC Porto e reconhecê-lo-ei para sempre!»


«A saída do FC Porto para o Chelsea fez com que a minha vida deixasse de ser perfeita.»


1ª Parte (FC Porto)

Sobre com quem falava de futebol no Porto, em comparação com o Real Madrid.

JM: Estava habituado a trabalhar em clubes onde as minhas relações eram directas.

AB: Com o presidente?

JM: No Porto, era eu com o presidente. Nem director desportivo tinhamos.

AB: Fala com quem no Real?

JM: Prefiro falar com o presidente..

AB: Se não falar com o presidente, não tem interlocutor?

JM: Ou tenho demasiados..

Ainda comparações com o Real Madrid.

JM: Quando ganhei a Champions no pelo FC Porto, pensava que tinha sido a tarefa hercúlea da minha vida. Depois ganho com o Inter e penso ainda mais, em função dos adversários que nos apareceram e da qualidade da equipa. Pensei: ok, bati no topo. A partir de agora vai ser tudo mais fácil.

AB: É mais difícil ganhar a Champions este ano com o Real Madrid do que foi ganhar com o FC Porto ou o Inter?

JM: Não quero ir tanto nessa direcção porque a qualidade dos jogadores é superior. Quando a qualidade dos jogadores continua a ser um aspecto importante na construção de uma equipa e no desenvolvimento de uma equipa de futebol, não posso dizer isso. Seria contraditório com a qualidade da minha equipa. Nunca tive um Cristiano Ronaldo nas minhas equipas anteriores, nunca tive um Xabi Alonso a fazer passes de 40 metros de olhos fechados.

JM: Em tudo que é estrutura à volta de uma equipa e as estruturas que contribuem para que uma equipa ganhe, é uma missão mais difícil.

AB: Até pode ser Mourinho a ajudar o clube a mudar?

JM: Espero que sim. Foi para isso que vim.

AB: O FC Porto tem uma estrutura que protege a equipa. É uma estrutura mais forte do que a que encontrou no Real Madrid?

JM: Encontrei o FC Porto que dominou em Portugal nos últimos 20 anos. com uma estrutura mental, emotiva e princípios básicos. O que aconteceu quando eu lá estive foi uma modernização dessas estruturas, uma modernização da estrutura mental que dominava todas as outras.

AB: Foi iniciada por si?

JM: Acho que sim. Com gente de grande competência, inteligência e dedicação.

Os melhores jogadores do campeonato português segundo José Mourinho

AB: Esta época tem-lhe despertado o olho para algum jogador no campeonato português?

JM: Quando foi a eliminatória do SC Braga com o Sevilha gostei muito do Sílvio. Nem o conhecia, nem sabia que era português, quantos anos tinha. É o tipo de lateral de que gosto: sabe defender, fechar os espaços interiores, tem qualidade, técnica, virtuosismo, gosta de atacar. Gostei muito.

JM: Depois os outros são jogadores que conhecemos. Falcao é óptimo atacante e Hulk também. São grandes em Portugal, mas se forem para o estrangeiro também têm condições para vencer.

«No FC Porto, o normal é ganhar, o anormal é não ganhar»


«É um clube (o FC Porto) que, no futebol português, está feito para ganhar.»


Sobre o campeonato português

AB: Sente que no final de uma primeira época com bons resultados há o perigo de a segunda não ser tão boa?

JM: As exigências e os desafios são diferentes. Lembro-me que na minha segunda época no FC Porto decidi mudar o sistema de jogo.

AB: Está surpreendido com o desempenho de André Villas-Boas?

JM: Não.

AB: Porquê?

JM: Porque no FC Porto, o normal é ganhar, o anormar é não ganhar.

AB: Qual acha que é a contribuição dele para o actual desempenho e resultado da equipa?

JM: É a contribuição de qualquer treinador do FC Porto, obviamente. O treinador que ganha tem a responsabilidade na vitória, o treinador que perde tem responsabilidade na derrota. E nos últimos anos, no FC Porto, os treinadores que têm feito a diferença não são aqueles que ganham os campeonatos, são aqueles que não ganham os campeonatos.

AB: Mário Wilson dizia que quem treina o Benfica arrisca-se a ser campeão. É o mesmo com o FC Porto?

JM: Também tem de ter mérito. Mas é um clube que, no futebol português, está feito para ganhar.

(em actualização)

Mourinho elege FC Porto como uma das melhores equipas de sempre

Entrevista a José Mourinho realizada em Maio de 2010

Jornal AS

Guillem Balagué y Manu Saiz | 28-05-2010 – 07:00

¿Quién es su entrenador favorito?

Van Gaal.

¿Y el mejor equipo que ha habido en la historia?

Para mí hay varios. Están la selección de Brasil que disputó el Mundial de España, la Holanda de 1974, el Ajax que tuvo a Cruyff como jugador, el Barcelona del año pasado y el Oporto del 2004.

¿Quién ha sido el mejor futbolista de la historia?

Mi padre dice que Alfredo Di Stéfano, pero yo sólo le he visto en vídeo. De mi generación no me puedo quedar sólo con uno. Estarían Pelé, Maradona, Beckenbauer, el Ronaldo que jugó en el Barcelona, Zidane, Eusebio…

¿Cuál es el jugador que más le ha sorprendido?

Son dos: Zanetti y Figo. Para mí ha sido un orgullo entrenar a futbolistas como ellos en el tramo final de sus carreras. Era espectacular su profesionalidad y su forma de trabajar. Son un ejemplo para todos.

¿Cuál ha sido hasta ahora el mejor momento de su carrera?

El momento más feliz fue la final de la Copa de la UEFA que gané en Sevilla como entrenador del Oporto. Ningún otro título me hizo tanta ilusión como ese. Fue la mayor ilusión de mi carrera.

¿La persona que más le ha marcado en su carrera?

No lo digo. Ésta prefiero no responderla.

¿A qué jugador le gustaría entrenar algún día?

Lo voy a decir porque es imposible. Me gustaría entrenar a Rooney, tanto por cómo es como futbolista como por su mentalidad. Pero mi amigo Ferguson puede estar tranquilo porque es imposible.

¿Un sueño cumplido?

Todos.

¿Un sueño incumplido?

Ganar el gran slam (Liga española, italiana e inglesa), la tercera Champions y la Copa del Mundo como seleccionador de Portugal a los 70 años.

http://movil.as.com/noticia/futbol/estrella-rooney-gustaria-entrenarle-algun/dasftb/20100528dasdaiftb_18/Tes?seccion=futbol

Dedicatória de José Mourinho a Pinto da Costa

Dedicatória de José Mourinho a Pinto da Costa no livro escrito pelo próprio “Special One”.

«Dedico este livro ao mais brilhante presidente da história do futebol português como forma de agradecimento aos factos de: me ter dado o privilégio de escrever neste livro; ter feito de mim treinador campeão; me dar a honra de ser seu amigo. Um grande abraço deste seu admirador e amigo com votos de mais êxitos pessoais e desportivos se possível juntos».

José Mourinho

«Mourinho paga favores ao Porto»

Um programa da BENFICA TV onde se acusa José Mourinho de «pagar favores ao FC Porto» nomeadamente através da compra de jogadores, e onde se diz que o “Special One” tem conversa «fiada e saloia».

Maio/2010

Villas-Boas il nuovo Mourinho!

Artigo do jornal italiano GAZZETTA DELLO SPORT do dia 6/10/2010.

Villas-Boas il nuovo Mourinho
Il suo Porto è ancora imbattuto

Ex assistente del più celebre connazionale al Chelsea e all’Inter, il trentaduenne tecnico del club portoghese è stato osservatore per Robson e c.t. delle Isole Vergini. E intanto ha inanellato sei vittorie e un pari nelle prime 7 gare di campionato e 4 successi su 4 in Europa League

 

 

PARIGI (Fra), 6 ottobre 2010 – Il Porto è primo in classifica e suona come un’eccezione tra i principali campionati europei, dominati dalle outisider (Lazio in Italia, Valencia in Spagna, Rennes in Francia), da squadre sconosciute (Mainz in Germania), o condizionati da sfidanti ambiziose (il Manchester City di Mancini a -4 dal Chelsea di Ancelotti). La vera eccezione del Porto però non è la classifica, ma l’allenatore: André Villas-Boas, 33 anni il 17 ottobre.

MOURINHO — Per ora il suo è un nome sconosciuto ai più. Ma le prime sette giornate di campionato (sei vittorie e un pareggio) e l’iniziale percorso in Europa League (4 vittorie su quattro partite) hanno già sollevato i primi ingombranti paragoni con il connazionale più noto: Mourinho. Non solo per il passaporto. Villas-Boas è stato uno degli assistenti del tecnico di Setubal fin dai tempi del Porto dei miracoli, dei primi “tituli” prestigiosi: Uefa nel 2003, Champions nel 2004.

PERCORSO — Villas-Boas sfoggia un curriculum atipico. Se non ha mai giocato a calcio, ha esordito adolescente nel mondo del calcio a fianco di Bobby Robson, grazie alla sua sfacciataggine. Di famiglia agiata, Villas-Boas era vicino di casa dell’inglese a cui lasciò una lettera per consigliargli un uso più accurato dell’attaccante Domingos Paciencia, oggi alla guida del Braga (già battuto 3-2 l’11 settembre). Consigli che gli valsero a 16 anni l’ingresso nello suo staff come osservatore.

INTER — Così Villas-Boas fece conoscenza di Mourinho, allora assistente di Robson. Poi quando lo Special One tornò in Portogallo lo volle al suo fianco per rilanciare i Dragoni, affidandogli la supervisione degli avversari. Nel frattempo, però, Villas-Boas si era laureato all’Isef e aveva ottenuto il diploma da allenatore, diventando pure c.t. delle Isole Vergini. A 22 anni. Esperienza finita con l’esonero dopo uno 0-9 contro le Bermudas. Poco importa, con Mourinho cominciò la vera carriera subito coronata da una pioggia di trofei. E il ragazzo prodigio continuò l’avventura a Chelsea e all’Inter dove aveva fama di esperto tattico.

CLONE — L’anno scorso, Villas-Boas ha accettato, a soli 31 anni, la panchina dell’Academica de Coimbra, alla deriva dopo 7 giornate. Obiettivo, salvezza. E’ arrivato invece l’11/o posto che ha convinto i dirigenti del Porto a puntare su di lui. Villas-Boas ha messo subito le cose in chiaro: “Non sono il clone di nessuno”. Ma la Supercoppa portoghese vinta all’esordio con un 2-0 rifilato ai rivali e campioni in carica del Benfica, i dodici risultati utili consecutivi tra campionato e Europa League e il rigore tattico non lo aiutano a sfuggire al parallelo con il suo predecessore. E se proprio non fosse il nuovo Mourinho, difficile sfuggire alla tentazione di bollarlo come il nuovo Guardiola. Non lo aiuta neanche la tendenza a non concedere interviste e a trasformare le conferenze stampa in siparietti, magari per criticare il capo degli arbitri dopo l’espulsione di un suo giocatore o i presunti favori ai rivali. Vi ricorda forse qualcuno?

Alessandro Grandesso

http://www.gazzetta.it/Calcio/Estero/07-10-2010/villas-boas-nuovo-mourinho-711384038449.shtml

“Informe Robinson” com José Mourinho (Canal +)

Reportagem do programa do país vizinho “Informe Robinson” do Canal +.

1ª PARTE

2ª PARTE

Alguns destaques:

Nunca foi tradutor”, garante Manuel Fernandes, actual treinador do Setúbal, que teve Mourinho como adjunto quando este tinha 26 anos. “Dolor de corno”, acrescenta Félix Mourinho. Treinadores com passado e presente em Setúbal, concordam com as qualidades sempre demonstradas pelo português.

Quando Louis Van Gaal chegou a Barcelona, para substituir Bobby Robson, despediu todos os adjuntos menos um: “José fica porque não me diz o que quero ouvir, diz-me o que pensa”. “Para o contrariar e ficar, tinha de ser bom”, conta Luís Henrique, ex-jogador do Real Madrid e do “Barça”, ao tempo da chegada de Bobby Robson, que foi do Porto para a cidade Condal, levando Mourinho na equipa técnica que já o acompanhava desde a passagem pelo Sporting.

O tipo porreiro, que defende os jogadores nas conferências de Imprensa, antes e depois dos jogos, é diferente na intimidade do vestiário. “No balneário sou muito directo. Não tenho problemas em dizer: a culpa da derrota foi tua”, revelou Mourinho. “Lá fora, perco só eu. Lá dentro, perdemos todos”, acrescentou.

O documentário conta ainda alguns episódios pouco conhecidos da história de Mourinho. Desde a forma como provocou os líderes do Chelsea, Terry e Lampard, para resolver de vez o atrito entre ambos, à maneira como conseguiu iludir um castigo para ir dar a táctica no intervalo num jogo da “Champions”. Entrar foi fácil, todos os olhos estavam no relvado, sair requereu estratagemas de filme de espiões: deixou o balneário entre toalhas, escondido num carrinho de roupa suja.

Contou o que disse a Pep Guardiola, quando Tiago Motta foi expulso na meia-final com o Barcelona, em Camp Nou. “Pela festa que vi no banco do Barcelona, parecia que o jogo estava ganho, tinha acabado. Disse a Pep, pensas que é fácil, mas ainda não ganhaste. Não terminou”, revelou Mourinho.

in JN